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1. - UNIVERSO

Universo
Fig. 1 - Universo

1.1. - O que existe no Universo


UNIVERSO

A Terra faz parte do Sistema Solar, o qual se encontra na Via Láctea.

Uma galáxia é um gigantesco agrupamento de estrelas, gases e poeiras.

A Via Láctea é uma galáxia com o aspeto de um disco, onde é visível uma espécie de braços em forma de espiral, sendo o seu diâmetro muito maior que a sua espessura.

O Universo contém biliões de galáxias.

O Universo é muito, muito grande, sendo constituído por estrelas, planetas, cometas, nebulosas, asteroides, meteoroides, galáxias, supernovas, anãs brancas, nebulosas planetárias, quasares, material interstelar e buracos negros.

Uma galáxia, apesar do seu enorme tamanho, é apenas uma pequena parte do Universo observável.

As galáxias estão a afastar-se umas das outras e, quanto mais longe estão, mais rapidamente se afastam. Logo, o Universo está em expansão.


BIG BANG. GALÁXIAS E ENXAMES DE GALÁXIAS

Pensa-se que o Universo teve origem há cerca de 15 mil milhões de anos, no Big Bang - explosão inicial a partir de uma partícula inicial de densidade extremamente elevada e temperatura muito alta.

As galáxias são grandes agrupamentos de estrelas (objetos celestes com luz própria) e material interstelar que, por sua vez, se organizam em aglomerados ou enxames de galáxias (conjuntos de galáxias).

O grupo local é o nome que se dá á um aglomerado de cerca de trinta galáxias, onde se encontra a nossa galáxia - a via láctea - e ainda outras como andrómeda e as nuvens de magalhães (grande nuvem de magalhães e pequena nuvem de magalhães).

As galáxias podem classificar-se de acordo com a sua forma, em três tipos: galáxias em espiral, galáxias elípticas e galáxias irregulares.


ESTRELAS E A SUA EVOLUÇÃO
Grande Nuvem de Magalhães
Fig. 2 – Ciclo de vida das estrelas

As nebulosas são grandes aglomerados de gás e de poeiras, onde se formam as estrelas. São chamadas de bercários de estrelas.

A via láctea é uma galáxia em espiral, da qual faz parte o nosso sistema solar, um entre muitos outros milhões de sistemas planetários que existem no universo.

Um sistema planetário é constituído por um conjunto de planetas e um sol, estrela que os ilumina e aquece e em torno do qual orbitam. Existem vários outros pequenos corpos num sistema planetário.

Os planetas são corpos celestes, que não têm luz própria e que descrevem uma órbita em torno de uma estrela.

As constelações são pequenos conjuntos de estrelas que, ligadas por traços imaginários, parecem formar desenhos no céu.

As estrelas vão sofrendo transformações ao longo da sua existência, por isso é usual dizermos que elas nascem, vivem e morrem. Estas alterações dependem do tamanho das estrelas.


Como se transformam as estrelas?

As estrelas pequenas, tal como o Sol, no final da sua vida dão origem a nebulosas planetárias. Depois de algum tempo, que pode ser de milhões de anos, a zona central da estrela transforma-se em anã branca - uma pequena esfera muito densa e com pouco brilho.

As estrelas de grandes dimensões, quando começam a esgotar o seu combustível, expandem-se, sofrendo explosões violentas. A estrela em explosão chama-se supernova. Esta explosão é tão brilhante como todas as estrelas juntas de uma galáxia.

O núcleo que resta da explosão de uma supernova pode formar uma estrela de neutrões - estrelas muito pequenas e extremamente densas que são fontes pulsantes de ondas de rádio - os pulsares.

As estrelas com massa muito maior que a do Sol, após a fase das supernovas, originam buracos negros, objetos tão densos que atraem tudo, incluindo a própria luz.

Os quasares são os objetos mais longínquos conhecidos, com a aparência de estrelas; daí a designação de quasar, que significa objeto "quase estelar". Estes objetos brilham muito mais do que uma estrela normal.

ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS
Grande Nuvem de Magalhães
Fig. 1 – A estrela polar (polaris) serve de guia
no hemisfério norte

A esfera celeste é uma esfera imaginária onde os objetos celestes parecem estar distribuídos irregularmente.

A observação da esfera celeste permitiu, desde tempos remotos, fazer a contagem do tempo, quer dos dias quer dos anos, e a orientação geográfica pelas estrelas.

Para reconhecer mais facilmente o céu, os povos da Antiguidade imaginaram, a partir de grupos de estrelas, figuras no céu. Esses grupos de estrelas ocupam determinadas regiões da esfera celeste designadas por constelações.

Os mapas celestes permitem encontrar mais facilmente objetos celestes no céu.

O Sol “nasce” a este, “põe-se” a oeste e a meio do dia encontra-se na posição mais alta. No hemisfério norte, indica o sul.

A Estrela Polar, que faz parte da constelação da Ursa Menor, indica o norte.

Para localizar a estrela polar, identificam-se as estrelas α e β da constelação Ursa Maior (as estrelas Merak e Dubhe, geralmente chamadas "Guardas"). Prolonga-se uma linha imaginária, com um comprimento de cerca de cinco vezes a distância entre as duas guardas (ver figura ao lado - linha tracejada) e encontra-se a estela polar (Polaris) na cauda da Ursa Menor.

Podes localizar um objeto celeste a partir das suas coordenadas celestes horizontais: altura e azimute.


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Resumo seguinte: Distâncias no Universo



Referências:

MACIEL,Noémia;DUARTE,Carlos, "À descoberta do planeta azul - ciências físico-químicas", Porto Editora, 2012, Porto